A presente pesquisa envolveu um total de nove meses de trabalho de campo e abrangeu vários terreiros. Mas a parte mais importante da pesquisa realizou-se no Ilê Ashé Obá Izô. Nesse terreiro, para além da festa do Divino Espírito Santo, foi possível acompanhar outros aspetos da atividade da casa e conversar e realizar entrevistas com o pai de santo, várias filhas e filhos de santo e abatazeiros que estavam então ativos no terreiro. Nesta página é possível encontrar três entrevistas, uma com Pai Wender e duas com Seu Cravinho.
Fotografia de João Leal
«Aí, isso nos meados de 2004, em setembro, uma entidade chamada Menina do Maracujá em cima de mim, pede pra confecionar os abatá, os tambores e tocou tambor dia de Cosme e Damião aqui, distribuindo bombom e bolo, pronto! Disse que a partir daquele dia o terreiro já estava aberto de uma certa forma.» O Pai de Santo e a casa
Entrevista com Pai Wender Agosto, 2014 |
Fotografia de João Leal
«Então assim, toda encantaria, ela tem sua história, mas ao mesmo tempo se contradiz pros curiosos, pros que querem saber de onde é e como é. Nem se tudo sabe. Aí tem uma doutrina que se canta: “segredo do mar eu não conto a ninguém, esse é um mistério que na Mina tem, eu sou um moço no mundo de Tenterém” (cantando).» As entidades
Entrevista com Seu Cravinho Agosto, 2014 |
Fotografia de João Leal
«É uma festa que ela é de longo prazo e acaba se esticando no terreiro, é uma festa de uma grande proporção. Tem Divino Espírito Santo, mas tem o toque de Jariodama, que aproveita o ensejo, tem a abertura do Tambor de Mina de Dan, tem São Bartolomeu, tem Dom Luís, Rei de França, que tem o toque do gentil, após o Divino Espírito Santo, tem o toque pra Rainhas e Princesas e 31 tem a festa de Seu Légua.» A Festa do Divino Espírito Santo
Entrevista com Seu Cravinho Agosto, 2013 |
