«O primeiro ponto de vista que eu tive aqui foi o “Nossa! Totalmente diferente”. Lá tem uma coisa tudo junto e aqui tem uma coisa de tanta energia, então aquela energia me mudou, mexeu com a minha energia sentimental.» Entrevista com Alexandre
Dançante | Maio 2014 |
«Mas nunca tinha sentido o que eu senti aqui. Eu já tinha passado por outra casa, só que era diferente, a casa de lá. E aí foi que eu vim pra cá, foi a primeira vez que eu senti aqui na casa, né?» Entrevista com Dona Antônia
Dançante | Maio 2014 |
«Muitos homens tem ciúme, não aceita, não gosta do fato da gente conviver no meio de muitos homens, então tem marido que se sente enciumado, acha que a gente vem pra cá, não cumprir com uma obrigação e sim fazer outro tipo de coisa errada.» Entrevista com Eliane
Dançante | Maio 2014 |
«...O encantado dele chamado Senhor Dom Luís, que é o dono da festa, estregou a festa na minha mão. A festa começou com uma salva, a salva de Divino Espírito Santo e São Luís Rei de França, né? São Luís, porque o encantado é Dom Luís e o santo é São Luís, que é o santo católico. Então, ele entregou na minha mão...» Entrevista com James
Dançante | Maio 2014 |
«Tem gente que tem muito preconceito no mundo, porque eles acham, assim, que toda pessoa que dança macumba faz mal prós outros, eles pensam assim, que nós vamos pra encruzilhada fazer despacho, essas coisas assim. Mas eles não sabem, porque tem muitos que não sabem, é descrente.» Entrevista com Iranilde
Dançante | Maio 2014 |
«Então lá existe inúmeros relatos de pescadores que dizem que alcançaram graça de doença, que foram curados, de questão de ir pescar e não conseguir pegar peixe, ia lá e pedia para o Rei Sebastião, caso eles pegassem peixe eles voltavam com o maior peixe que podia dar pró Rei Sebastião e o resto era deles.» Entrevista com Júnior
Dançante | Maio 2014 |
«O terreiro é isso, o terreiro é uma comunidade, todo mundo se dá bem, todo mundo respeita todo mundo, aqui nós somos uma família, uma família, tanto dentro quanto fora, o que a gente puder fazer pelo outro a gente faz, tanto que aqui, todo mundo ajuda todo mundo.» Entrevista com Kelvin
Dançante | Maio 2014 |
«Uma dançante me convidou e eu vim ajudar, né? Aí eu vim e fiquei frequentando. Aí depois, o pai de santo me convidou pra ser servente, aí teve um tambor que eu me atuei, aí depois eu comecei a dançar, que eu tinha que começar a dançar. Está fazendo hoje sete anos que eu danço.» Entrevista com Sandra
Dançante | Maio 2014 |
«Quando a gente tá recolhido, meu pai de santo, ele faz uma chamada, aí ele vai cantando pra vários caboclos, né? E aí os caboclos vão-se mostrando pra ele. Cantou pra Seu Pequenininho, “Pequenininho como eu sou” e se ele se manifestar em cima de mim, aí já fica marcado que aquele dali é meu Légua, assim que é.» Entrevista com Tassiane
Dançante | Maio 2014 |
«Mas como eu sempre pedi, eu disse, dizia e digo até hoje, que um dia eu ia vencer e estou vencendo cada vez mais na minha vida, estou prosperando na minha vida, porque a minha vida antigamente não era isso. Hoje eu tenho meu emprego, antigamente eu era afastado da casa...» Entrevista com Marcelo
Dançante | Maio 2014 |
«A casa há mais tempo era totalmente diferente. O barracão era lá em cima. Era só aquele cimento varrido. Aqui tinha uma descida, era totalmente diferente, entendeu?» Entrevista com Luciane
Dançante | Maio 2014 |
«Eu sempre tive esse dom de tocar instrumento só olhando, aprendendo só no olhar, entendeu? Sempre tive esse dom, tudo que eu olho, eu aprendo rápido, em termo de percussão, eu olhando...» Entrevista com Ilton Carlos
Abatazeiro | Maio 2014 |
«Na verdade, meu sacerdote tem a mesma idade que eu tenho, deve ser poucos meses mais velho do que eu e a maioria está nessa faixa aí de vintes anos pra cá, né? Alguns dois ou três são bem mais velhos, mas a faixa etária assim de vinte e trinta anos é a que predomina...» Entrevista com Lindberg
Abatazeiro | Maio 2014 |
«O toque pra Vodum, ele é um toque bem cadenciado, bem mais tranquilo, bem leve, o toque pra Princesa também, agora o toque pra Caboclo, às vezes entra tambor da mata, aí o toque começa bem mais acelerado, esse ritmo de tambor da mata, essas coisas assim.» Entrevista com Ricardo
Abatazeiro | Maio 2014 |
«Ele é [um toque] muito fino, é uma coisa assim muito melindrosa. Aquele toque, ele traz a vida e a morte, entendeu? Por isso é que as pessoas se incorporam daquela forma, com as entidades que são doentes, que são da família de Xapanã. Aquele toque representa muita coisa, ele é muito muito fino, é um toque muito fino mesmo.» Entrevista com Zé António
Abatazeiro | Maio 2014 |